Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 2/3 das mulheres, em algum momento da vida, podem apresentar anemia devido à perda excessiva de sangue pela menstruação, carência de nutrientes ou por causas genéticas.
A anemia é a falta de ferro no organismo, que gera a baixa oxigenação tecidual.
Os sintomas mais comumente apresentados são: fraqueza, cansaço, inapetência, tontura, mal-estar, dor de cabeça, dor nas pernas, queda de cabelos e, em casos mais graves, os pacientes podem apresentar falta de ar, dor torácica e manifestações neurológicas semelhantes a um acidente vascular cerebral.
”A anemia, em casos extremos pode levar ao óbito. O coração, que é um órgão em constante atividade, precisa de suprimento apropriado de oxigênio. Com a diminuição, o paciente pode apresentar dor torácica, insuficiência cardíaca e até infarto do miocárdio, situações estas que podem levar à morte. Não só a conseqüência (a própria anemia), mas também a causa da anemia pode levar ao óbito. Muitas patologias crônicas inflamatórias e algumas neoplasias podem apresentar como sua primeira manifestação uma anemia, tornando-se necessária a investigação da causa da anemia para o seu correto tratamento”, diz o hematologista Gustavo Betarello, do Lavoisier Medicina Diagnóstica/ Diagnósticos da América (DASA).
Mas como é que se descobre a anemia?
Além dos sintomas, existe o olho clínico que verifica a coloração da mucosa conjuntival e uma possível palidez da pele. Se um desses fatores levantar suspeitas para o médico, ele pede um exame laboratorial que faz o diagnóstico preciso do problema.
Prevenir a anemia, mantendo as taxas de ferro no sangue nos níveis ideais, é a melhor medida.
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